quinta-feira, 31 de agosto de 2017

Particularidade Impessoal




Recordo-me de te ver alegre.
Recordo-me de sentir teu perfume, enquanto te arrumava para um passeio.
Recordo-me da tua voz, nos chamando para a mesa.
Recordo-me do teu cuidado.
Recordo-me de te ver batendo o pé, enquanto ouvia o som da gaita e do violão.
Recordo-me das canções que tu cantarolavas, para embalar teus afazeres.
Recordo-me da cama arrumada por ti, para eu deitar-me.
Recordo-me da tua satisfação em servir-nos.
Recordo-me do sabor dos pratos que preparava.
Recordo-me das histórias que contava, sobre o teu passado.

Hoje me deparo com a triste realidade...
A realidade de que a tua alegria não é mais constante.
A realidade de que a tua voz hoje questiona quem são os teus.
A realidade de que  teus pés batem, mas pela ansiedade de estar perdida no desconhecido.
A realidade de que não sentes paz, até que durma.
A realidade de que está perdida entre passado e presente, presa nas tuas próprias ou falsas memórias.
A realidade de que não consegue reconhecer os que ama.
A realidade, esmagadoramente cruel, de que nada posso fazer, a não ser observar, cuidar e amar-te, enquanto nos abandona, contra a nossa e a tua vontade.
Quisera eu poder passar mais tempo contigo, para aproveitar o que ainda resta de ti em ti e, em todo esse meu egoísmo, quem sabe, te ver sorrir.



Autoria: Rafael Silveira 
Imagem Original:https://pixabay.com/pt/boneca-palha%C3%A7o-triste-banco-1636125/



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quinta-feira, 24 de agosto de 2017

Semana de Workshop de Danças Urbanas na Villa Mimosa - Agosto



Olá, viajantes!



Casa das Artes Villa Mimosa nos enviou sua grade de programações para as próximas semanas.

Confiram abaixo.




Workshop de Danças Urbanas - com Bibi Gonçalves / Coletivo Nativa


Dia 25 de Agosto, Sexta-feira, das 10h às 12h

Contribuição espontânea, (valor sugerido de R$20,00)



Workshop de Danças Urbanas tem como objetivo levar uma atividade diferente, divertida, prática e de muitos conhecimentos sobre o seu próprio corpo e suas habilidades. Um momento de arte, prazer e cultura.


O conjunto de Danças Urbanas nasceu de movimentos urbanos do início da década de 70, nos guetos de Nova York. Ritmo musical e coordenação motora, força e agilidade, expressão corporal e criatividade, espírito de equipe e muito mais. As Danças Urbanas seguem um padrão marcante, sendo caracterizado pela improvisação e pela segmentação de várias partes do corpo. Tudo é trabalhado nessa aula que se desenvolve na realidade gestual do indivíduo, através de movimentos coordenados e harmoniosos, o que faz do corpo uma forma de comunicação.

As músicas utilizadas têm batidas fortes e marcantes e os movimentos são sincronizados e precisos.

Público: aberto a todos interessados.

Informações: 98305-4066 com Mônica Sofia (WhatsApp).





Aulas Art & Dança 2017


Investimento por aula: R$ 20,00.

Obs: Haverá desconto para o aluno(a) que levar um amigo(a).

Hip Hop Femme

Com Annanda Araújo
Quintas-feiras a partir das 14h


Aula de dança idealizada com o intuito de abordar as práticas das Danças Urbanas, trabalhando elementos provenientes da cultura hip hop, com foco em coreografias e gestos voltados para a feminilidade.

Público: Juvenil / Adulto

Street Jazz

Com Carini Pereira
Quintas-feiras a partir das 15h


Street jazz é reconhecido pela fusão de estilos, por proporcionar liberdade na criação, já que não existem passos básicos. Tem na musicalidade fonte de inspiração com marcações fortes e a sensualidade característica da dança jazz.

Público: Juvenil / Adulto

Dança Infantil

Com Débora Duarte
Quintas-feiras a partir das 16h


Utilizando toda criatividade, energia e curiosidade que aflora nesta fase da vida, desenvolvemos a prática da dança infantil. Utilizando músicas, brincadeiras e movimentos, expandimos e contemplamos está descoberta da consciência corporal na criança.

Público: Dos 07 aos 10 anos.

Experimental

Com Carol Fossá
Quintas-feiras a partir das 17h


Tem como propósito, promover um primeiro contado com a dança experimental, a partir de pesquisas, experiência com objetos, estímulo a criatividade, sensibilizando o aluno a expressão e a consciência corporal através das aulas.

Público: Juvenil / Adulto / Iniciante







Exposição Reminiscências, Afetividades e Outras Delicadezas - com Alexandra Eckert

Exposição aberta ao público de 03 de Agosto até 03 de Setembro

Terças a sextas, das 09h às 12h e das14h às 18h
Sábados e domingos, das 14h às 18h
Entrada Franca

Na exposição “Reminiscências, Afetividade e outras Delicadezas”, a artista apresenta Corações que sussurram, e memórias afetivas. Essa é a temática da produção de Alexandra Ecker nos últimos dezenove anos, em que a materialidade das argilas e os processos serigráficos hibridizam-se para transmitir a poética de lembranças familiares e a herança das experiências femininas. Lembranças e heranças que influenciaram diretamente na produção da Série Histórias Pequenas, apresentada nesta exposição, intitulada Reminiscências, Afetividade e outras Delicadezas, na qual parte do processo de instauração das obras envolve o arquivamento de fotografias de família e de objetos afetivos. Tal série, em sua totalidade, inclui diários gráficos, livros de artista, postais, caixas e vidros de botica, latas de metal e lenços, entre outros. Objetos esses relacionados ao cotidiano.


Para esta mostra na Casa das Artes Villa Mimosa, a artista desenvolveu uma proposta inédita em que apresentará corações de porcelana, sugerindo o aconchego de pequenos travesseiros e imagens com bordados e linhas de costura. Junto à transparência dos papéis (japoneses), o bordado com linhas muito finas e delicadas no espaço de livros de artista com imagens de corações. Estes pequenos livros, resguardados em caixas acrílicas, celebram as publicações Mundo da Criança, Tesouro da Juventude, Dicionário Caldas Aulete, Grandes Mestres da Literatura Nacional e Internacional, Os Pensadores e Gênios da Pintura, os quais remetem a “sala de estudos” na casa dos pais da artista.

Ainda, na mostra, será apresentada uma coleção de três caixas acrílicas com inúmeras mini gravuras, as quais relacionam-se com as gravuras de corações emolduradas presentes nas paredes da Galeria da Villa Mimosa.

Alexandra Eckert é artista visual e pesquisadora. Licenciada em Educação Artística (1993), Bacharel em Cerâmica (1995), Mestre em Poéticas Visuais (2000) pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul e Doutora em Processos e Manifestações Culturais pela Universidade Feevale. Realiza exposições individuais e coletivas em diversos países desde 1992. Suas pesquisas desenvolvem-se nos campos da gravura, cerâmica, livro de artista, instalação e ações colaborativas em arte. É docente na Graduação e Pós-Graduação em Artes Visuais e Design Gráfico da Universidade Feevale. Desde 2014, coordena a Pinacoteca da Feevale.

Tem obra nos acervos do Museu de Arte do Rio Grande do Sul Ado Malagoli (MARGS), Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul (MAC RS), Pinacoteca  Municipal de Novo Hamburgo e Museu de Arte Leopoldo Gotuzzo da Universidade Federal de Pelotas.


O conteúdo dessa publicação foi enviado pela Casa das Artes Villa mimosa

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quarta-feira, 23 de agosto de 2017

Não foi apenas uma professora, não foi apenas um aluno




É triste ver o compartilhamento da ignorância.
Sim, é muito triste ver como algo, sem ser realmente conhecido, acaba sendo divulgado e impulsionado, por pessoas que não se importam com o que aconteceu. Em vez disso, no desejo ardente de participar, desconsideram o impacto do que compartilham e incentivam.

É impressionante ver como o interesse distorce os fatos.
Não sei como, mas ainda me impressiona ver indivíduos utilizando a dor alheia para defender suas ideologias, como se erros justificassem outros erros, como se agressão justificasse agressão. Incapazes de perceber que tais atos expressam um retrocesso para os tempos da "Lei do Talião". 

É revoltante ver o descaso, com ambas as partes.
Revolta perceber uma sociedade tão alienada, sem compaixão e com comportamentos que flertam com a psicopatia. Não são capazes de deixar de lado o seu mundinho particular e, por apenas um instante, questionar o que realmente aconteceu. 
Sim, aconteceu muito mais do que já foi dito, aliás, já aconteceu mais do que foi dito, ouvido, escrito, e vivido. Vai além.
Além da escola, além do aluno, além da professora e além da família.
Vai além de agredido e agressor.
Há muito mais expresso no que aconteceu. 
Ambos externalizaram para uma sociedade cega aquilo que todos os dias acontece.
Todos os dias, professores são destratados. Todos os dias, jovens são tirados do seu lugar de direito.
A educação, a saúde, a segurança, o indivíduo e a sociedade são adulterados constantemente, não só por aqueles que deveriam defender o povo que os elegeu, mas pelo próprio povo, que não educa seus jovens, não cobra seus direitos e não vive sem o maldito jeitinho brasileiro.

É deprimente ver onde chegamos.

É assustador pensar em para aonde estamos indo.


Autoria: Rafael Silveira 
Imagem Originalhttps://pixabay.com/pt/inc%C3%AAndio-florestal-monte-incendiado-1164329/


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terça-feira, 15 de agosto de 2017

Quanto tempo há?





Ah!
Quanto tempo há?
Há quanto tempo não passo por aqui?
Há tempos que não te vejo passar.
Quanto tempo há?
Há quanto tempo, que nos sorrisos a sinceridade não há?
Há sorrisos, no lugar do chorar.
Quanto tempo há?
Há quanto tempo que não sobra tempo?
Há um tempo em que o tempo sobra, mas hoje, tempo não há.
Quanto tempo há?
Há quanto tempo para viver?
Há vida, entretanto é mister viver.
Quanto tempo há?
Há tempo para tudo, porém, com o tempo que temos, fazemos mais do que podemos, ficando sem tempo para fazer o que realmente queremos. 
Ficamos reféns do tempo, sem perceber que a vida passa, junto com o tempo que não voltará. 
Não nos damos a permissão de notar que o tempo está para acabar. 
Portanto, há a possibilidade de não termos nada na vida que faça valer a pena o tempo que perdemos sem tempo.


Autoria: Rafael Silveira 
Imagem Originalhttps://pixabay.com/en/hourglass-time-hours-sand-clock-620397/



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Onde você está?

  Onde está você? Tudo está meio bagunçado por aqui Eu realmente estou precisando de você Andei te procurando, mas não encontrei Me lembro d...